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Planejamento tributário não é apenas sobre pagar menos impostos. É sobre compreender as regras do jogo e usá-las de forma estratégica.
A Mondelēz, fabricante do Ouro Branco, é um exemplo emblemático dessa visão. Poucos sabem que, para a legislação brasileira, o produto não é classificado como bombom, mas sim como wafer. Essa reclassificação tributária, feita há anos, permitiu que fosse aplicado um IPI de 0%, em vez dos 5% destinados a chocolates e bombons.
Não se tratou de truque ou brecha, mas de estratégia fundamentada. A empresa analisou tecnicamente seu produto, estudou a legislação tributária em profundidade e enquadrou o item dentro das normas vigentes, alcançando uma eficiência fiscal que, em escala industrial, representou milhões de reais em economia.
Essa decisão deixa lições valiosas para empresas de todos os portes.
1. Conhecimento é poder e gera resultado
A legislação tributária é complexa, mas repleta de oportunidades. O domínio da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e de suas regras exige conhecimento técnico especializado.
2. O “sempre foi assim” custa caro
Muitas empresas classificam seus produtos ou serviços de uma forma inicial e nunca mais revisam. Entretanto, mercados mudam, produtos evoluem e a legislação acompanha esse movimento. Não reavaliar classificações fiscais pode significar perda diária de competitividade.
3. Estratégia tributária é estratégia de negócio
Decisões tributárias não são meramente operacionais. Elas impactam diretamente margem de lucro, precificação e posicionamento no mercado.
O caso Ouro Branco demonstra que, com análise técnica criteriosa, é possível otimizar a carga tributária de maneira legal e inteligente.
Na Vettor Gestão e Finanças, acreditamos que a gestão deve ir além do controle de caixa. A análise estratégica, quando aliada ao conhecimento tributário especializado, pode revelar oportunidades relevantes de ganho de eficiência e fortalecimento do resultado.
E na sua empresa, existe algum “Ouro Branco” escondido?
Pode ser um produto classificado de forma inadequada, ou até mesmo um serviço enquadrado em uma tributação que nunca foi revisada estrategicamente.
Oportunidades como essa não estão restritas a grandes indústrias ou a um segmento específico. Estão presentes em empresas de todos os portes e setores, e podem significar a diferença entre apenas cumprir obrigações fiscais ou transformar decisões tributárias em geração de caixa e competitividade.